segunda-feira, 14 de março de 2011

ABOIO DO VAQUEIRO MATUTO.

No Aboio de Vaqueiro

Caju e Castanha

Sou um vaqueiro matuto
Tenho um cavalo campeiro
Eu sou massa com o gado
Da caatinga ao tabuleiro
Sou pegas de vaquejada
Tenho minha raça marcada
No aboio de vaqueiro

Sou poeta cantador

No pontear do violeiro
De guarda, atento e gibão
Me inspiro o ano inteiro
Nas entranhas de poeira
Qual o sol de um novo dia
No aboio de vaqueiro

Eu sou sertão sofrido

Mas de um povo hospitaleiro
Que faz da vida a cantiga
Briquitando o ano inteiro
Um catrumano valente
Que sobrevive contente
No aboio do vaqueiro

Peço licença ao meu povo

Pra dar minha descrição
Nessa simples homenagem
Que faço com o coração
Que vem do fundo da alma
Com força e muita calma
Sem negar minha tradição

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