quinta-feira, 17 de março de 2011

Tibêi e o viagra

Tibêi, um Caba da peste
Lá das banda das Porteira
Um dia de Sexta-feira
Resolveu fazer um teste

Tendo visto e escutado
Qui andô lá na cidade
Prá sua filicidade
Um Médico recém-formado

Dois Viagra Incumendô
Na venda de João Tutu
Qui trouxe do Iguatu
Por mandado do Dotô

O matuto aperriado
Cum seu Jejum de Muié
Foi logo fincando o pé
Tumô dum gole o danado

A bicha deu um puxão
De um pulo se alevantou
E Tibei logo aprovou
Que aquele bicho era bão

Trocou logo de calção
Butô um shorte apertado
E desceu lá pro mercado
Prá venda de Mané João

Tumô mais duas lapada
Se lascô na Carraspana
Desceu mei lito de Cana
E saiu na disparada

Saiu atrás de muié
Foi pro Brejo e prá Cancela
Barriguda e na Pinguela
E os documento de pé

Incontrô sua muié
Deu uma, duas e deu três
E inté no final do mês
A bicha tava de pé

Tibêi saiu satisfeito
O negócio era primeira
Comprô mais cinco na feira
Passô na caixa dos peito

Lá no ispelho a olhá
A bicha chega brilhava
A Viagra dominava
E o matuto a matutá

Tibêi lá no mei da feira
E a bicha sem baixá
Foi as calça arriá
Prá mostrá a bagaceira

Lá no Sul do Ceará
Foi prás banda do Juazeiro
Cum vergonha dos romeiro
O negócio a balançá

Dizem qui a bicha baxô
Passô o mês de abril
Só no mês de mai subiu
Por obra dum rezadô

Essa história anda espaiando
Lá prás banda do sertão
E o povo tá andando
Chei de Viagra na mão

E Eu aqui me despeço
Porquê o sol já sumiu
Coloquei em rima e verso
A história que surgiu

Tibêi tumô dois Viagra
Muntou num Bode e subiu
Gunvernô por trinta hora
Deu a lexéia e caiu.
Por Zé Ceará 

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