sexta-feira, 24 de junho de 2011

Sertanejo do Nordeste usa cultura regional para Demonstrar sua fé

Vaqueiros e pequenos produtores nordestinos fortalecem suas crenças através de movimentos culturais típicos da região

Wllyssys Wolfgang | Petrolina (PE)
O sol, o sertanejo, o cavalo, o boi e a fé. Estes sempre foram os personagens das histórias nordestinas. O cavalo, o boi e a terra são as paixões do vaqueiro. São a vocação natural, os sonhos e as esperanças dele. A fé, muito presente entre os sertanejos, muitas vezes é traduzida em diversão e alegria através da cultura regional.

Como uma figura centenária do Nordeste, o vaqueiro se mantém firme e encanta todas as gerações. Guy Rodrigues é o pai do pequeno Pedro, de 13 meses. Esta já é a quinta geração de vaqueiros na família e ninguém pensa em deixar a profissão.

A lida de Guy começa bem cedo, arreando o cavalo, tirando leite das cabras e cuidando dos animais da propriedade. Não é uma rotina fácil. A dedicação é a principal ferramenta e o dia, quase sempre, demora para acabar.

– Não tenho hora para voltar para casa. Às vezes, posso até dormir no mato – disse o vaqueiro Guy Rodrigues.

Mas, para ser um bom vaqueiro, é preciso enfrentar desafios que podem colocar a vida em risco.

– O segredo do vaqueiro é ter coragem – falou Guy Rodrigues.

Uma das maiores características dos vaqueiros é a fé. Várias vezes ao ano eles se reúnem para relembrar os amigos que já partiram. O resultado é uma grande mancha marrom no meio da caatinga, formada por milhares de vaqueiros.

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