segunda-feira, 30 de julho de 2012

DEMORA NAS POSTAGENS...

Desculpe-me caros internautas
Se pouco estou postando
É que na minha eleição
Me encontro trabalhando
Mais sempre que puder
E o meu tempo der
Estarei aqui culturando
Hoje exerço a cidadania
Dentro do meu dia a dia
É nisso que estou pensando

                     Texto: Jatão Vaqueiro

sábado, 28 de julho de 2012

A SAÚDE DO BRASIL É CAÓTICA

A SAÚDE  DO BRASIL
É VERGONHA POPULAR
O RICO COMO PODE
VAI A CLÍNICA SE TRATAR
E O POBRE QUE NÃO TEM
 VAI AO SUS SE HUMILHAR

O RICO TEM PLANO DE SAÚDE
QUE COBRE TODA DESPESA
JÁ O POBRE É HUMILHADO
POR VIVER NA POBREZA
E É ATENDIDO PELO SUS
SEM NENHUMA GENTILEZA

O POVO COSTUMA DIZER
EM UM DITO POPULAR
POBRE É A IMAGEM DO CÃO
TÔ COMEÇANDO ACREDITAR
PRA RICO TEM MÉDICO SEMPRE
 PRA POBRE NO SUS ELE NUNCA TA

 NOS HOSPITAIS DO SUS
JÁ TEM AGENTE FUNERAL
ESPERANDO QUE UM POBRE
 SE INTERNE E SE DÊ MAL
PRA ELE VENDER UM CAIXÃO
E ENTERRAR O POBRE MORTAL

 QUEM NÃO TEM ATENDIMENTO
E ESPERA NOS CORREDORES
MUITAS VEZES ATÉ NO CHÃO
GEMENDO E SENTINDO DORES
 É GENTE QUE PRECISA DO SUS
HUMILDE E SEM VALORES

ATÉ QUANDO MEU COMPADRE
VIVEREMOS NESSA SITUAÇÃO?
ABANDONADO PELOS POLÍTICOS
QUE NÃO OLHAM PARA  NAÇÃO
SEMPRE ATENDIDA PELO SUS
SEM NENHUMA CONDIÇÃO

                                                            TEXTO:  JATÃO VAQUEIRO

Maior seca em 30 anos prejudica agricultura familiar no Nordeste

-A maior seca registrada no Nordeste nos últimos 30 anos vem prejudicando a agricultura familiar no sertão do Rio Grande do Norte, onde pequenos produtores perderam toda a produção de algodão e milho este ano, constatou a AFP
"No ano passado produzi bastante, 800 kg de algodão em pluma, 300 kg de gergelim, 1.000 kg de milho e 400 kg de feijão. Este ano plantamos as sementes, mas, como não choveu, perdi tudo", disse o agricultor José Holanda de Moraes, 43 anos, do assentamento Moacir Lucena de Apodi, Rio Grande do Norte.
Para Holanda, que recebe ajuda do projeto de apoio à agricultura familiar sustentável Dom Helder Câmara, do governo federal, o prejuízo deste ano será de 1,5 mil reais. Em seu lote de 19,5 hectares, uma área desapropriada em 1999 para a reforma agrária, ele produz além de milho e algodão, feijão, gergelim, abóbora e melancia.
A estimativa é de que a chuva do primeiro semestre nas regiões do sertão do Nordeste não tenha ultrapassado os 150 mm, quando são necessários ao menos 600 mm para que se produza sem irrigação - como é o caso da maior parte das pequenas propriedades rurais do semiárido nordestino.
Segundo a Secretaria Nacional de Defesa Civil, há 1.134 municípios do semiárido brasileiro em situação de emergência por causa da estiagem.
Casada e mãe de um filho de 13 anos, Ivone Brilhante, 36 anos, agricultora do assentamento Cido Góes, também em Apodi, perdeu toda a sua produção de milho e algodão, que dava a ela uma renda mensal de cerca de um salário mínimo.
"Este ano está complicado, porque não tivemos inverno, a chuva foi pouca. Não vamos ter o mel da apicultura, teremos que vender animais para conseguir renda", disse.
O mesmo ocorreu com o agricultor José Mario Sousa. Ex-"meeiro" - agricultor que planta em terra alheia e divide os resultados com o dono -, ele perdeu toda a produção de milho que vende para compradores locais e de algodão que vende para a uma empresa de roupas.
"Tenho 51 anos e sempre trabalhei com agricultura. Este foi o primeiro ano em que o inverno foi tão seco que eu não consegui produzir nada", disse, completando que foi obrigado a fazer "bicos" para sustentar os três filhos.
José Mario explica que apenas com a irrigação é possível produzir em época de seca, só que a instalação de um poço é muito cara para os pequenos agricultores, com preços variando de 50 mil reais a 150 mil reais dependendo da profundidade.
O governo federal disponibilizou uma linha de crédito emergencial para os produtores afetados pela seca, explica Rosane Gurgel, supervisora do projeto Dom Helder Câmara, ligado ao Ministério do Desenvolvimento Agrário.
"Há uma linha de crédito em que o agricultor pode tomar até 12 mil reais", explica Rosane, completando que a seca é a realidade do semiárido: "Convivemos com isso ano sim e ano não, temos que ter estratégias para lidar com o problema".
lb/dm

terça-feira, 24 de julho de 2012

MISSA EM SERRITA NO SERTÃO PERNAMBUCANO

Missa e cavalgada agitaram sertão do estado.
Demonstração de fé homenageou quem vive há muito tempo da profissão.

Ao som dos chocalhos e vestidos com roupas de couro, os sertanejos seguiram em uma grande cavalgada até o parque João Câncio, onde foi celebrada a missa em homenagem ao vaqueiro Raimundo Jacó, assassinado em 1954. Ele era primo de Luiz Gonzaga e o crime teria ocorrido por inveja de um companheiro de profissão.
Há mais de 40 anos, a tradicional missa de Serrita reúne centenas de vaqueiros do Nordeste. Em cima dos cavalos, eles participam da celebração, rezam pedindo paz, saúde e agradecem as bençãos alcançadas.
A missa foi criada pelo padre João Câncio, Luiz Gonzaga e pelo poeta Pedro Bandeira, que relembra com saudade o tempo em que o rei do baião participava das celebrações.
No rosto de cada vaqueiro, é possível ver as marcas de uma vida de muito trabalho debaixo do sol forte do sertão, motivo de orgulho para eles.
Na hora do ofertório, os vaqueiros depositaram no altar, objetos do cotidiano e instrumentos usados no pastoreiro dos animais.
No fim da missa foram distribuídos aos vaqueiros queijo e rapadura, alimentos que fazem parte do dia a dia do homem da caatinga.
A missa, em Serrita, é realizada sempre no terceiro domingo de julho.
Do Globo Rural
CULTURA NORDESTINA

O Nordeste brasileiro
Pela seca, castigado
Não se dobra às intempéries
Nem se sente injustiçado
Ao contrário, mantém viva
A riqueza que cultiva
Nos anais de cada estado

Os estados que compõem
Esta vasta região
Desde Rio Grande do Norte
Sergipe, Bahia, vão
Paraíba, Ceará
Piauí, Alagoas a
Pernambuco e Maranhão.

Neste pedaço de chão
A alegria predomina
Nos festejos populares
Que a tradição ensina
A deixar a chama acesa
Irradiando a beleza
Da cultura nordestina

Um traço que determina
Neste tão belo cenário
Ativa nossa memória
Inspira o imaginário
Lembrança que nos afaga
Do mestre Luiz Gonzaga
No ano do seu centenário

O filho de Januário
Nasceu, cresceu no sertão
De Pernambuco saiu
Sem ter do pai, permissão
Foi mais tarde, consagrado
No Brasil considerado
O eterno Rei do Baião.

Nordeste é a região
De destacados luzeiros
São nomes que repercutem
No cenário brasileiro
Da música, literatura
Danças, ritmos, cultura
Correndo o mundo inteiro

E no versejar ligeiro
Faço a minha homenagem
Aos poetas populares
Que deixam sua mensagem
Cantando com maestria
Transformam dor em poesia
Dificuldade em coragem

Faço também a viagem
Pelos cercos do passado
Revivendo os costumes
Que ficaram preservados
Construindo a história
Na lembrança, na memória
Um tempo eternizado

Festa de São João, reisados
Pau de sebo, carnaval
Quadrilha, bumba meu boi
Fogueiras no arraial
Comidas, artesanato
Folguedos que são de fato
Um celeiro cultural.
*
(Salvador, julho de 2012)
*
Creusa Meira – Salvador – Bahia

A morena que calou o malandro



Amigos,
Este é meu primeiro cordel editado pelo PROJETO CESC CORDEL, de Juazeiro do Norte que tem patrocinado e divulgado a cultura popular como ninguém.
Devo minha participação a poeta cordelista Josenir Lacerda, referência em Literatura de cordel que não mediu esforços para que tudo se concretizasse da melhor maneira possível.
A MORENA QUE CALOU O MALANDRO                    
*
01
Vou contar uma história
Preste atenção, por favor,
Sobre um sujeito malandro
E muito paquerador
Era Don Juan famoso
Elegante bem charmoso
Metido a conquistador.
02
Toda mulher que ele via,
Corria para cantar,
Dizia paro os amigos:
Mais uma vou conquistar!
E tinha mesmo razão
Pois provocava paixão
Era cantar e ganhar.
03
Seu reinado durou muito
Ate que se apaixonou
Por uma linda morena
Que o malandro enfeitiçou
Ele fez o que podia
Fez até feitiçaria
Mas a gata não ganhou.
04
E dizem que fez promessa
Pra pagar no Juazeiro,
Porém a de São Francisco
Ele foi pagar primeiro.
Fez o percurso a pé
Pra pedir em Canindé
Esta graça ao padroeiro.
05
Foi na igreja de crente,
Foi na macumba também,
Porém nada da morena
Para ele dizer amém.
Aquele que só sorria,
Agora se maldizia
Por não conquistar seu bem.
06
Foi então que resolveu
A tal morena encarar,
Só faltou uma viola
Para o cabra acompanhar.
E feito o dono do mundo
Ele respirou bem fundo,
Querendo desafiar.
07
Passou a mão nos cabelos,
Foi alisando o bigode.
Ajeitou o colarinho
E como quem tudo pode,
Foi procurar a trigueira,
Aquela deusa brejeira
Princesa de sua ode.
08
Com andar cadenciado
Com jeito de gostosão,
Deu umas passadas rápidas
Mostrando disposição
E como quem nada quer,
Encarou a tal mulher,
Que ganhou seu coração.
09
Ela encarou o Don Juan,
E sua língua não parava.
E tudo que ele dizia
Ela logo retrucava,
Foi bem longa esta peleja
Eu quero que você veja
Como a moça contestava.

Seca na Região Nordeste Prejudica Cerca de 8 Milhões de Pessoas.

http://www.portalcaldeiraopolitico.net/mznews/data/seca%5B1%5D.jpg

O Ministério da Integração Nacional (MI) estima que cerca de 8 milhões de pessoas sofrem com a falta de chuva na Região Nordeste. Desde setembro de 2011, não chove regularmente na região e meteorologistas já consideram esta como a pior seca dos últimos 30 anos.
Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), há possibilidade de chuva em algumas regiões do Nordeste, principalmente no litoral. Mesmo assim, as precipitações não serão suficientes para amenizar a situação. As temperaturas devem variar de 12 graus Celsius (ºC) a 37 ºC .

A Secretaria Nacional da Defesa Civil informou que 1.209 municípios já decretaram situação de emergência na Região Nordeste. Balanço levantado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) em 5 de julho aponta queda de 80% na produção de milho e feijão na região do semiárido.

No começo do ano, o governo federal anunciou um pacote de R$ 2,7 bilhões para enfrentamento à estiagem. Desse total, R$ 200 milhões é destinado ao pagamento do Bolsa Estiagem, programa voltado aos pequenos agricultores, e R$ 500 milhões para o Garantia-Safra. Foram recuperados ainda, 2.400 poços artesianos ao custo de R$ 60 milhões. Para a Operação Carro-Pipa, foram destinados R$164 milhões, o que beneficiou mais de 2 milhões de pessoas.

segunda-feira, 23 de julho de 2012

NO BATENTE DE PAU DO CASARÃO


DE BRAÚNA FOI FEITO ESTE BATENTE
BEM SENTADO NO CHÃO POR UM PEDREIRO
CADA MARCA EM SEU CORPO É UM JANEIRO
QUE LHE DEIXA PRUM LADO MAIS PENDENTE
MESMO ASSIM RIJO, FORTE E RESISTENTE
SE ESCALDA NOS DIAS DO SERTÃO
E O PASSADO LHE TRAZ RECORDAÇÃO
DO BARULHO DE ESPORAS E CHOCALHOS
QUE FIZERAM COM O TEMPO ESSES MIL TALHOS
NO BATENTE DE PAU DO CASARÃO

NO BATENTE DA CASA DA FAZENDA
TROPEÇEI QUANDO AINDA ERA BEM MOÇO
ESPEREI MÃE TRAZER O MEU ALMOÇO
VI MARIA SENTADA FAZER RENDA
MUITA GENTE DEIXAVA UMA ENCOMENDA
UM MENINO BATIA O SEU PIÃO
PRA FICAR MAIS MACIO EM SUA MÃO
DAVA TOQUES PROFUNDOS NA MADEIRA
TEM ATÉ UM BURACO DE PINGUEIRA
NO BATENTE DE PAU DO CASARÃO

EU CONHEÇO A HISTÓRIA DE UM BATENTE
QUE POR MAIS DE CEM ANOS FOI PISADO
QUANDO A CASA CAIU FOI RETIRADO
PRA UMA SOMBRA QUE TINHA ASSIM NA FRENTE
E DE ASSENTO SERVIU PRA MUITA GENTE
ESPERAR COM FAMÍLIA O CAMINHÃO
QUANTOS ANOS FICOU ALI NO CHÃO
ESPERANDO O AMANHÃ COM PACIÊNCIA
ACHO ATÉ QUE EXISTE CONSCIÊNCIA
NO BATENTE DE PAU DO CASARÃO

(TEMA DE DEDÉ MONTEIRO)

TER AMIGO

























Ter amigo é ter pessoas
Que gostam muito da gente
Pessoas dignas e boas
Que têm do bem a vertente.

Ter amigo é possuir

Alguém que estenda a mão
Decidido a nos servir
Em qualquer ocasião.

É ter quem não dá o fora

E supre as necessidades
Principalmente na hora
Das grandes dificuldades.

Quem confidencia assuntos

Suaves ou turbulentos
Pronto a vivenciar juntos
Prazeres e sofrimentos.

É ter quem mostre o caminho

Para sair de um dilema
Enfrentando de pertinho
Qualquer que seja o problema.

Pra nossa vida é essência

Nunca arranjar inimigos
E viver toda a existência
Tendo milhares de amigos.


Autor: Zé Bezerra

O abandono a Assistência Técnica Permanente para o agricultor familiar no Semiárido Nordestino

O Projeto Dom Helder Câmara (PDHC) que beneficia mais de 15 mil famílias no semiárido nordestino corre risco de acabar, essa triste noticia tem assolado mais de 50.000 famílias nos mais de 60 municípios atendidos pelo projeto nos 06 estados nordestinos (Rio Grande do Norte, Ceara, Piauí, Sergipe, Pernambuco e Paraíba), impactando diretamente 32,78% da área total do semiárido brasileiro. 

Diante de todas essas dificuldades os agricultores familiares acompanhados pelo PDHC em Umarizal, Caraúbas, Olho D'Água, Rafael Godeiro, Apodi, Campo Grande e nos demais municípios do território do Sertão do Apodi estão prestes a serem abandonados pelo contrato de assessoria técnica do MDA, infelizmente houve um corte de aproximadamente 70% do valor de repasse do Ministério do Desenvolvimento Agrário ao PDHC, o que tem impossibilitado o pagamento a assessoria técnica permanente. Todas as executoras de assessoria técnica estão sem receber repasse de recurso desde março, dificultando a permanência das mesmas nas atividades de campo junto aos agricultores familiares. 

No Rio Grande do Norte ele está presente no território do Sertão do Apodi nos 17 municípios, diretamente com ações em comunidades e assentamentos rurais em 10 municípios são eles: Apodi, Caraúbas, Umarizal, Olho D'Água dos Borges, Janduis, Campo Grande, Upanema, Governador Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra e Rafael Godeiro e indiretamente com ações territoriais em mais 07, que são: Patu, Itaú, Paraú, Triunfo Potiguar, Messias Targino, Severiano Melo e Rodolfo Fernandes.


Atuação do Projeto Dom Helder Câmara no Nordeste brasileiro 

A agricultura familiar constituída por pequenos e médios produtores representa a imensa maioria de produtores rurais no Brasil. São cerca de 4,5 milhões de estabelecimentos, dos quais 50% no Nordeste. O segmento detém 20% das terras e responde por 30% da produção global. Estes produtores têm sofrido ao longo dos anos um processo de redução nas suas rendas, chegando à exclusão de trabalhadores rurais de ao redor de 100.000 propriedades agrícolas por ano, de 1985 a 1995 (IBGE, Censo Agropecuário 1995/96). Boa parcela deste processo de empobrecimento pode ser explicada pela pouca oferta e pela baixa qualidade dos serviços públicos voltados para os mesmos, os quais poderiam viabilizar a inclusão socioeconômica destes agricultores. Isso levou, no passado, a aceitar como uma realidade lamentável, que os agricultores familiares são construções sociais cujo alcance depende dos projetos em que se envolvem e das forças que são capazes de mobilizar para implementá-los. 

O Nordeste é a região brasileira que detém a maior parcela dos estabelecimentos agrícolas familiares do país (49,7%), comparado com as demais regiões. Esses estabelecimentos detêm também a maior fração da área (31,6%), mas não há uma participação correspondente no valor bruto da produção (apenas 16,7%). O Nordeste é ainda a Região que a apresenta a menor área média por estabelecimento na agricultura familiar (17 ha) e a segunda menor na agricultura patronal (269 ha), com valores bastante inferiores às medias do país (26 e 433 ha, respectivamente). Em geral, são agricultores com baixo nível de escolaridade e diversificam os produtos cultivados para diluir custos, aumentar a renda e aproveitar as oportunidades de oferta ambiental e disponibilidade de mão-de-obra.
Este segmento tem um papel crucial na economia das pequenas cidades - 4.928 municípios têm menos de 50 mil habitantes e destes, mais de quatro mil têm menos de 20 mil habitantes. Estes produtores e seus familiares são responsáveis por inúmeros empregos no comércio e nos serviços prestados nas pequenas cidades. A melhoria de renda deste segmento por meio de sua maior inserção no mercado tem impacto importante no interior do país e por consequência nas grandes metrópoles. A inserção no mercado ou no processo de desenvolvimento depende de tecnologia e condições político-institucionais, representadas por acesso a crédito, informações organizadas, canais de comercialização, transporte, energia, etc. Este último conjunto de fatores normalmente tem sido a principal limitante do desenvolvimento. Embora haja um esforço importante do Governo Federal com programas como o PRONAF, o PAA, entre outros, programas estaduais de assistência técnica. 

Com todas essas dificuldades enfrentadas pelos agricultores familiares no semiárido, é cada vez mais importante o apoio e a assistência técnica garantida a essas famílias, é uma pena que o atual governo não tenha uma visão descentralizada, no sentido de desburocratizar o repasse dos recursos para a assistência técnica, e isso ocasiona um dos principais obstáculos apontados pelos agricultores familiares. A política pública oferecida pelo governo federal não é suficiente para modificar o setor, considerado estratégico para o desenvolvimento do País. “O governo anuncia recursos, mas os agricultores familiares têm dificuldades no acesso a eles”. É uma política emergencial, mas não é estruturante, tem seus avanços, mas é muito aquém da realidade. 
Release fornecido pelas entidades prestadoras de assessoria técnica no Território do Sertão do Apodi.
Via: agroecologianews12.blogspot.com.br

sexta-feira, 20 de julho de 2012

GLÓRIA AOS HUMILDES

GLÓRIA AOS HUMILDES
De Cruz e Souza e Chico Xavier

Ai da ambição do mundo, ai da vaidade
Que se mergulham sob a noite escura,
Noite de dor que vai além da sepultura
Nos afasta da vida e da verdade.

Só o caminho divino da humildade
Pode ofertar a luz radiosa e pura,
Que vem salvar a mísera criatura
Confundida no abismo da impiedade.

Pobres da Terra, seres infelizes,
Cheios de pranto e de cicatrizes,
Levantai vosso olhar sereno e forte.

Não maldigas a ulceração da algema,
E esperai a vitória alta e suprema,
Que Jesus vos prepara além da morte.

Poema de autoria do Espírito Cruz e Souza  psicografado pelo médium mineiro Chico Xavier.
Cruz e Souza e Chico Xavier
Fonte: naturezaeeducacao.blogspot.com.br

quinta-feira, 19 de julho de 2012

CLASSIFICAÇÃO DO HELENA LUCIA PARK – UMARIZAL – RN REALIZADA NOS DIAS 13,14 E 15 DE JULHO DE 2012

 
PROFISSIONAL
01º - Leonardo Cassiano x Vinicius – Parque Manoel Batista – Brejo do Cruz –PB
02º - João Paulo x Fabiolo – Helena Luica Park – Umarizal – RN
03º - Rossine x Kaká – Parque Chico Sousa – Afonso Bezerra – RN
04º - Luizinho Carneiro x Samuel – Parque Santa Ana – Mossoró – RN
05º - Rossine x Kaká – Parque Chico Sousa – Afonso Bezerra – RN
06º - João Paulo x Fabiolo – Helena Luica Park – Umarizal – RN
07º - Rodolfo Diógenes x Cassinho – Selaria do Gâmbia \ VETNIL \ Parque FVF – Mossoró – RN
08º - Jordão x Luciano – Grupo Del Raissa – Jucurutu – RN
09º - Luedson x Jr Leodil – Ivo Assunção Park Show – Itaja – RN
10º - Vaquerinho Cupim x Vagner – Parque Almir Gomes Da Silveira – Mossoró – RN

PRÊMIO  
QM

Power MV (Rodolfo) x Miss Lady Easy (Cassinho) – Selaria do Gâmbia \ VETNIL – 
Mossoró - RN

CATEGORIA B
1º - Rodolfo Diógenes x Cassinho – Selaria do Gâmbia \ VETNIL \ Parque FVF Mossoró  – RN
2º - Bão x Cassinho – Advogado Dr. Solano Suassuna – Lucrecia – RN
3º - Roberio Jr x Antonimar – Helena Lucia Park – Umarizal – RN

CATEGORIA C
1º - Leonardo Cassiano x Vinicius – Parque Manoel Batista – Brejo do Cruz – PB
2º - Vicente Medeiros x Augusto Maia – Parque Rita Medeiros – Messias Targino – RN
3º - Acailson Mendes x Junior Soares – Helena Lucia Park – Umarizal – RN

PRÊMIO 
QM
Special Elegant (Tihop) x Dan´s Gold Boy (Vaquerinho) – Mossoró Car 
Caminhões – Mossoró – 
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PROFISSIONAS DE TRABALHO
LOCUTORES - J. NILSO E BURU
JUIZ- JR SANTIAGO E JOÃO PAULO
FILMAGEM- SOLUÇÃO VAQUEJADA
ALTENATIVA - PEDRÃO
CURRAL- PEDRÃO
SECRETARIA - SUPORT VAQUEJADA

DADOS ENVIADOS POR: JUNIOR PONTES DA FILMAGEM SOLUÇÃO VAQUEJADA
Via: www.vaquejadanamidia.com

NÓS É CABRA DA PESTE...


KIT VAQUEIRO


terça-feira, 17 de julho de 2012

GLOSAS DO POETA ZÉ CARDOSO

2. Faça tudo que eu fiz se quiser ser
Cantador respeitado e Campeão

Para ser o poeta que estou sendo
Foram léguas e léguas de estrada
Minha luta já é marca registrada
Tudo quanto plantei estou colhendo
Nem que a mídia não esteja me querendo
Me trocando por ET ou por Lobão
Eu esqueço que tem televisão
E venho até o teatro lhe dizer
Faça tudo que eu fiz se quiser ser
Cantador respeitado e campeão
(Zé Cardoso)

3. Cantador pra cantar na minha frente
Deus não faz, nunca fez, nem vai fazer

Pra topar o "terror rio-grandense"
Zé Viola talvez que não aceite
Moacir diga não, Valdir enjeite
Se Geraldo souber talvez dispense
Vilanova sabendo que não vence
Chega a carta, ele abre e não quer ler
Louro Branco com medo de perder
A desculpa é "não vou porque sou crente"
Cantador pra cantar na minha frente
Deus não faz, nunca fez, nem vai fazer
(Zé Cardoso)

segunda-feira, 16 de julho de 2012

NO MEU TEMPO DE CRIANÇA...






 

















 Peço a virgem Maria
Que me traga espiração

Pra me falar do meu tempo

De criança nesse sertão

Onde tudo era alegria

E a criança aqui vivia

Humilde e de pé no chão 


Quando eu era criança
Brincava com um cavalo
Mais não era de verdade
Era aquele feito de talo
Correndo no tabuleiro
Dizendo que era vaqueiro
Do chicote ouvia-se o estalo

No terreiro da fazenda
Jogava com um pinhão
Enrolado com uma linha
Arremessava ele no chão
E fazendo estripulia
Puxava a linha e dizia
"Vou aparar agora na mão"

Grande era a boiada
Que eu tinha no curral
Feita de osso de boi
Parecia que era real
O touro a vaca e o bezerro
Eu digo e não tem erro
Tinha até raça era semental

Tomava banho de rio
E jogava capoeira
Tirava areia do porão

Nadava até a barreira

Pescava com landuar

Trairá, curimatã e carar

E assava na fogueira


Montava jumento brabo

Dando coice a pular

 Correndo no tabuleiro
E peidando pra danar

Só parava quando caia

Chega a poeira cobria

E ele começava a relinxar 


De carroça eu passeei

Nas veredas do sertão

Na segunda vinha a feira

Comprar meia dúzia de pão

E de carroça ainda ia

Visitar uma velha tia

Lá na fazenda São João


Tomava leite no curral

Dos peitos da vaca roxa

Separava os bezerros

Das vacas que era moxa

Com o touro me enganei

E veja o que eu ganhei

Um coice bem na coxa


E assim era minha vida

Nas quebradas do sertão

Acordando bem cedo

Pegando o sol com a mão

Do meu tempo de criança

Agora só resta lembrança

E a saudade no coração


Diferente de hoje em dia

Que criança não brinca mais

Com osso de boi e pinhão

Isso agora ficou pra trás

Brincando de ferrorama

Gastando uma dinheirama

Tudo pago pelos pais


E é como eu vos digo

Nas linhas desse cordel

Eu era feliz e não sabia

Brincando com barco de papel

Hoje o grande Jatão

Só ver na televisão

Uma realidade cruel

A marginalização de criança

Que não tem mais esperança

De ser doutor e ter anel. 


                 Texto: Jatão Vaqueiro