terça-feira, 15 de janeiro de 2013

O MUNDO DAS VIOLÊNCIAS

A violência anda solta,
Ai pelo mundo a fora,
E aqui em nosso Brasil,
Nos ataca toda hora,
Em toda a sociedade,
É o que faz na verdade,
A todos querer melhora.

Não dá mais pra esconder,
A grande necessidade,
De se fazer uma mudança,
Nas leis da sociedade,
Pra amenizar o dilema,
Precisam muda a pena,
De quem faz atrocidades.

O que se ver é chacinas,
Ceifando vidas inocentes,
A morte vive nas ruas,
Operando livremente,
O anjo do mal está em alta,
Nas mentes de psicopatas,
Que matam continuamente.


Fico aqui imaginando,
Com toda essa violência,
Que está em todo canto,
Como grande pestilência,
Se instalou no coração,
De milhares neste chão,
Matando sem procedência.

A violência corre nas ruas,
Em toda classe e idade,
Ninguém mais está imune,
A essas barbaridades,
E o mais surpreendente,
É ver tantos adolescentes,
Cometendo atrocidades.


Paz e amor deram lugar,
À violência e a maldade,
Onde reinava harmonia,
Só se ver calamidades,
Perdeu sentido a família,
Pais estupram suas filhas,
Um antro de crueldade.

Pra acabar com tudo isso,
Ninguém encontra receita,
Com essas barbaridades,
Quase ninguém se respeita,
É um descontrole infernal,
Matar virou coisa banal,
E cada pessoa é suspeita.

A violência e o tráfico,
Com a morte faz parceria,
Invade sem preconceitos,
Os centros e periferias,
Dos centros ao litoral,
Tem se espalhado o mal,
Vinte e quatro horas por dia.

Já nem assisto jornais,
Por ver tanta indecência,
Só roubos e homicídios,
Por tantos na imprudência,
Pra não ouvir de ocorridos,
Só se fechar os ouvidos,
Para a voz da consciência.


Essa grande violência,
Vivida por todos nós,
È de queimar as pestanas,
E de emudecer a voz,
O choro e lamentação,
Ta sendo o maior quinhão,
Onde o mal é nosso algoz.

Parece ser um milagre,
Ou até um jogo de azar,
Nessa violência insana,
Sem hora pra terminar,
O mundo tem seu destino,
E o mal é seu inquilino,
Destruindo onde passar.

Mesmo o bem sendo maior,
Ta bem difícil de viver,
Pois a cartilha do crime,
Se aprende sem querer,
Onde o cidadão de bem,
Sofre pressão muito alem,
Se escapar de morrer.

Fragmentos do cordel de: Cosme B Araujo.

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