Sítio trapiar, sábado a tarde e era aniversário de dona Olga sogra de Juca vaqueiro. A família então terminou de cantar o parabéns para a velha. De repente Juca bêbado rodando pede a palavra e diz:
— Atenção todos, vou declamar uma poesia em homenagem a minha querida sogrinha.
Todos fizeram silêncio e ele recitou os seguintes versos:
"Já enfrentei todo tipo de maldade
Comi carne de sapo e de cobra
Mas juro com toda sinceridade
Foi melhor do que aguentar minha sogra!"
O silêncio foi geral risinhos de noras e outros genros. A sogra franziu a testa e disse:
— Muito obrigado Juca tenho também uns versinhos como respostas para o seu!
E começou a declamar:
"Já montei em porco espinho,
Já beijei até macaco
Passei por duros caminhos
Cai e catei cavaco.
Mesmo assim quero ter
Como genro um tatu
Do que todo dia ver
Um fresco e corno como tu."
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