sexta-feira, 4 de setembro de 2015

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Água de reúso alimenta gado no semiárido
Resultado de imagem para palma está no centro de um projeto pioneiro de irrigação com água de reúso
Fundamental para a pecuária no Nordeste, a palma está no centro de um projeto pioneiro de irrigação com água de reúso que vem ajudando a reduzir os efeitos da pior seca da região nos últimos cem anos. Batizado de Palmas para Santana, o programa foi criado há um ano no município de Santana do Seridó, um dos cinco que contam com saneamento básico total no Rio Grande do Norte. E o resultado obtido nesse período vem animando especialistas, que já pensam em sua expansão para outras cidades.

Rica em energia e em água, a palma é uma planta utilizada historicamente na pastagem de gado. "Sem ela não existe pecuária na região", explica o zootecnista Geovergue Medeiros. Ainda mais em tempos de escassez extrema de água como o atual, que faz 895 municípios do Brasil dependerem de carros-pipa para o abastecimento, segundo o Observatório da Seca.
Prefeito de Santana do Seridó, Adriano Gomes conta que a ideia do projeto surgiu após a seca de 2013, quando a cidade perdeu mais da metade de seu rebanho. "Encontramos nas estações de esgoto um potencial hídrico que não estava sendo usado", diz Gomes.

Vencedor do Prêmio Mandacaru 2014, que reconhece práticas inovadoras em acesso à água e convivência com o semiárido, o Palmas para Santana faz o tratamento, a decantação e a filtragem da água que serve de irrigação para a palma forrageira. "Nosso objetivo é não mais perder animais em períodos de estiagem, garantindo a produção de palma na região", conta o prefeito.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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