quarta-feira, 9 de setembro de 2015

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“A água para o consumo humano aqui é um produto raro”, diz sindicalista
Mesmo com seca, produtor “insiste na terra” 
– Foto Alcivan Costa
Olho D’Água Velho fica na zona rural de Mossoró e é uma das comunidades que, apesar de possuir uma cisterna comunitária com capacidade para 22 mil litros de águas, sofre com a estiagem que assola a região, dizimando o gado e fazendo com que os produtores vendam também as criações de caprinos e ovinos, por causa da falta do recurso natural e dos roubos às propriedades. 

Segundo o presidente do Sindicato da Lavoura, Francisco Gomes, o problema se acentua nesse período em que as chuvas ficam totalmente escassas e o pequeno agricultor tem que vender seus animais para não vê-los morrer de fome em meio à caatinga.

“São 43 famílias e antes tínhamos grandes dificuldades aqui, com casas de taipa. Ainda há algumas. Sobre a questão da água, logo quando criamos a associação daqui, tivemos grande apoio da Emater, no sentido de construir o reservatório. A comunidade cresceu e as necessidades também. Hoje, a água para o consumo humano aqui é um produto raro e a dos animais é um tanto salobra”, diz Francisco.
Com a crise que afeta o cenário nacional, e a falta de chuvas na região, os produtores encontram diversas dificuldades.
Fonte: Gazeta do Oeste

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