quarta-feira, 20 de janeiro de 2016

O CANGAÇO

A CABEÇA DE CORISCO
Em 25 de maio de 1940, Corisco e sua companheira Dadá foram surpreendidos e cercados pela Volante comandada pelo Tenente Zé Rufino na Fazenda Pacheco em Barra do Mendes/BA. Durante o confronto Corisco foi alvejado mortalmente e Dadá teve sua perna direita atingida por um tiro de fuzil, tendo que ser amputada posteriormente.

Era o fim do último grande cangaceiro.
O corpo de Corisco foi levado para a cidade de Djalma Dutra (Atual Miguel Calmon/BA) onde foi enterrado e após 12 dias seu corpo foi exumado e sua cabeça e braço direito foram retirados e conduzidos para Salvador/BA, onde permaneceram durante aproximadamente três décadas expostos a visitação pública no Museu do Instituto Dr. Nina Rodrigues.

Devido o corpo de Corisco ter permanecido enterrado por vários dias e em condições favoráveis ocorreu com a cabeça um fenômeno denominado SAPONIFICAÇÃO que transforma as substâncias gordas da matéria em uma espécie de sabão em tonalidade amarelo-escuro ocasionado pelo estágio de putrefação do cadáver, causando uma aparência flácida.

No fotograma acima podemos ver a cabeça mumificada de Corisco quando se encontrava no Museu do Instituto Dr. Nina Rodrigues em Salvador/BA.

Fotograma: Documentário “MEMÓRIAS DO CANGAÇO” de Paulo Gil Soares
Texto: Geraldo Antônio de Souza Júnior (Administrador)

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