terça-feira, 10 de maio de 2016

ALERTA!

INSETO TRANSMISSOR DA DOENÇA DE CHAGAS É ENCONTRADO EM COMUNIDADE RURAL DE UMARIZAL; MORADORES ESTÃO PREOCUPADOS, DIZ AGRICULTOR.
Um morador do Sítio Caiçara de Cima, zona rural de Umarizal encontrou na comunidade três barbeiros, inseto transmissor da doença de chagas somente em sua residência. Seu Neto ou Neto da Caiçara, como é mais conhecido na localidade disse estar preocupado com a situação. Em entrevista ao radialista Jatão ele relatou o problema.

"É uma proliferação grande desse inseto. Estão aparecendo muitos barbeiros. Eu estou capturando pra gente ver se faz alguma coisa. Procurar alguma solução para o controle desses insetos", relata.
Neto, que é agricultor disse que é frequente a aparição dos besouros. "A mulher arrumando a casa e encontra com eles", conta.

Seu Neto capturou os besouros encontrados em três recipientes plásticos com furos, um orientação da Secretaria de Estadao da Saúde Pública (SESAP). "É uma preocução muito grande. Você image aparecer uma pessoa com uma doença dessas?", Indaga o agricultor.

Neto levou os barbeiros encontrados por ele para a Secretaria de Saúde de Umarizal. O Umarizalense tentou contato por telefone com a pasta, mas não obteve êxito.

Surto
Quatro municípios do Rio Grande do Norte apresentaram um surto de doença de chagas em 2015. A informação foi divulgada no mês de abril pela Secretaria Estadual de Saúde Pública. Em 14 casos confirmados, segundo a Sesap, foi relatada a ingestão de caldo de cana.

Ainda de acordo com a Sesap, foram investigados 21 casos suspeitos da doença notificados em Tenente Ananias, Marcelino Vieira, Alexandria e Pilões. Destes, 14 foram confirmados, sendo 11 por critério laboratorial e 3 por exame clínico epidemiológico. Outros 7 ainda aguardam resultado laboratorial. Os casos confirmados apresentaram sinais e sintomas em outubro de 2015, com maior concentração entre os dias 14 e 18.

Oito dos 14 casos confirmados foram notificados em Marcelino Vieira. O trabalho foi feito devido à identificação de aumento do número de casos suspeitos de doença de chagas aguda, a chamada DCA.
Apesar de afastar a possibilidade de uma maior proliferação da doença, a Sesap vem realizando diversas campanhas de conscientização na região Oeste potiguar. Estão sendo oferecidas palestras para a população e cursos preparatórios para enfermeiros e médicos sobre como tratar a Doença de Chagas.

Desde 2006, o Brasil recebeu um certificado internacional de interrupção da doença. Atualmente, a forma de transmissão mais comum do mal de Chagas se dá através da ingestão de alimentos contaminados com as fezes do parasita
.

Transmissão
A doença de Chagas não é transmitida ao ser humano diretamente pela picada do inseto, que se infecta com o parasita quando suga o sangue de um animal contaminado (gambás ou pequenos roedores). A transmissão ocorre quando a pessoa coça o local da picada e as fezes eliminadas pelo barbeiro penetram pelo orifício que ali deixou.

Sintomas
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Febre, mal-estar, inflamação e dor nos gânglios, vermelhidão, inchaço nos olhos (sinal de Romanã), aumento do fígado e do baço são os principais sintomas. Com frequência, a febre desaparece depois de alguns dias e a pessoa não se dá conta do que lhe aconteceu, embora o parasita já esteja alojado em alguns órgãos.

Como nem sempre os sintomas são perceptíveis, o indivíduo pode saber que tem a doença, 20, 30 anos depois de ter sido infectado, ao fazer um exame de sangue de rotina.

Meningite e encefalite são complicações graves da doença de Chagas na fase aguda, mas são raros os casos de morte.

Barbeiro
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Ao encontrar o inseto transmissor, conhecido como 'barbeiro', a Sesap recomenda que ele seja colocado num recipiente fechado, porém com furos, para que o inseto possa respirar. O recipiente deve ser levado a um posto de saúde, que deverá encaminhá-lo para exames. Uma vez confirmada a contaminação pelo Trypanosoma cruzi no inseto, deverá ser feita a sorologia nos moradores do local onde o vetor foi encontrado.
Do O Umarizalense - A Notícia em Boas Mãos

Um comentário:

  1. Posso estar enganado, mas nunca ouvi falar que a secretaria de saúde do nosso município tenha realizado alguma campanha de combate e conscientização sobre a doença de 'Chagas'. Enquanto que, um colega que trabalha como agente de endemias, no vizinho município de Lucrécia,diz que é comum a realização de campanhas por lá, principalmente na zona rural, onde a incidência de proliferação do 'barbeiro', como é chamado comumente o besouro transmissor da doença, é maior.Seria bom que a partir dessa descoberta, nessa comunidade, as providências fossem tomadas para evitar casos da doença.

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