segunda-feira, 31 de outubro de 2016

JATÃO DA RÁDIO / VEJAM CORDEL ABAIXO

FORRÓ E VAQUEJADA NA FM FRATERNIDADE DE SEGUNDA A SÁBADO DÁS 5:00H ÁS 07:00H DA MANHÃ.
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Seu doutor cum licença
Me adiscurpa por favor
Sacordei de madrugada
Na hora que o galo cantou
Pra ouvir a programação
Do meu padim Jatão
Que é um paidégua lecutor

Mermo no cagar dos pinto
Ele chega ca zuada
Falando que só a peste
Como uma cobra criada
Mais é cabra bom de rima
E logo sedo se anima
No calor da vaquejada

Pede logo a Arzira
Uma caneca de café
Quente, amaigo e forte
Ruim que nem rapé
Mode começar o dia
Arretado de alegria
Do geito ca negada quer

E vai trazendo pa nós
As nutiça boa ou ruim
Do agricutor do sertão
Que veve nesse confim
Longe la da cidade
E tem a necessidade
De ouvir que diz o raidim

Jatão é assim compadre
Gosta tombém dum cordel
Tanto grita no microfone
Como escrivinha no papel
Fala coisas do nosso sertão
Com palavras do coração
Que Deus manda lá do Céu

Fala da seca tirana
De Virgulino Lampião
Fala de meu Padim Ciço
Do frade frei Damião
Da famosa vaquejada
De bode fala da buxada
E do xaxado de Gonzagão

Adespois mais tarde
Lá vem denovo Jatão
Cum a ta de Munguengue
Cidade do meu sertão
Queu nunca ouvi falar
E ele diz que vai pra lar
Ta foimando uma lotação

Num sei quem faz mais zuada
Dentro daquele raidinho
Sei que logo de madrugada
Cada um fala um um bocadinho
Inda tem Papacum e Alzira
Ficando que nem macambira
Falando bem escondidinho

Convido vosmicê padim
Mode poder inscuitar
O FORRÓ E VAQUEJADA
Quando se alevantar
Logo de madrugada
Ao cantar da passarada
Jatão na raída já está

TEXTO: JATÃO DA RÁDIO

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